quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Nova Fanfic!




Hey pessoas, venho apresentar para vocês minha nova fanfic, Desafio de Amor, uma fanfic de crepúsculo onde Bella é uma psicóloga bem de vida e acaba tendo o compromisso de consultar um suspeito de homicídio. Bella conhece Edward nas piores circunstancias possíveis, ele está sendo acusado de ter matado sua noiva, mas Bella acredita, mais que tudo em sua vida, que Edward é inocente, e o pior, talvez ela tenha razão, mas tem dois grandes problemaa, Edward não se lembra de nada que aconteceu na noite da morte de Tanya e, misteriosamente, nenhum advogado da cidade quer defendê-lo. Bella fez curso de direito para agradar seu pai, mas não quis seguir com a carreira. Seria uma peça do destino isso tudo? Jogando Bella para o lado de julgamentos e crimes? Bella aceitaria abrir mão de sua carreira médica e seguir na advocacia e salvar Edward de ser condenado por um crime que não cometeu? Bella e Edward conseguiriam passar por tudo isso sem uma grande aproximação? Essa é minha mais nova fanfic, postada apenas no nyah fanfiction!

Retorno



Olá minhas pessoas lindas, bom, estou voltando ativa com o blog, sei que fiquei muito tempo sem postar nele, mas vou mudar isso daqui para frente, estarei transformando ele em um espaço de desabafo entre mim e vocês, espero que eu ainda tenha seguidores. Primeiramente vou explicar o motivo de minha ausencia, bom, eu estive em um tempo bem tumultuado, na passagem de terceiro ano do E.M. para formatura, estive trabalhando o ano de 2014 em uma empresa em horário da 13:30 ás 22:00 e não tinha tempo para nada, pois estudava de manhã, por isso parei até de postar as fanfics no nyah, por um longo tempo, mas aos poucos fui voltando,e agora quero voltar com o blog, primeiramente voltarei com as postagens, contarei um pouco sobre meu ano e depois quero mudar esse layout, colocar um novo, assim como esse novo ano que chegou, agradeço a todos que me aocmpanham sempre, beijinhos da Lah!

domingo, 2 de novembro de 2014

Ones - Shots!


                                    Algo a Mais

Sinopse:
Uma amizade de anos!
Uma festa. Uma bebe de mais, a outra se entrega a chance de ter o que sempre sonhou.
Um amor tão puro e verdadeiro pode se esconder por quanto tempo?
Ele consegue se esconder?
Duas amigas, seus destinos traçados de uma forma que ninguém, nem nada no mundo poderá as separar, será?

Classificação: +18
Categorias: Originais 
Personagens: Personagem Original
Gêneros: Orange, Romance, Shoujo-ai, Yuri
Avisos: Homossexualidade, Sexo

Um Natal de Prazer

                                                                      Sinopse:
Um Natal bem diferente!
Uma virada de ano bem mais quente que o normal!
Um primo vindo de longe pela primeira vez a casa de Isabella!
Mesmo em seus sonhos mais quentes Isabella nunca sonhou que seu fim de ano seria tão apimentado assim, alias, essa ideia nunca passaria por sua cabeça! 
Isso seria o maior pecado, causaria muito escândalo diante da sociedade e de sua família, mas se fomos dar ouvidos a sociedade, nunca seremos felizes!

Classificação: +18
Categorias: Saga Crepúsculo 
Personagens: Alice Cullen, Bella Swan, Carlisle Cullen, Charlie Swan, Edward Cullen, Emmett Cullen, Esme Cullen, Jasper Hale, Renée Dwyer, Rosalie Hale, Tanya Denali
Gêneros: Amizade, Hentai, Romance
Avisos: Heterossexualidade, Nudez, Sexo


Algo a Mais - One Shot

Algo A Mais 


Sinopse:
Uma amizade de anos!
Uma festa. Uma bebe de mais, a outra se entrega a chance de ter o que sempre sonhou.
Um amor tão puro e verdadeiro pode se esconder por quanto tempo?
Ele consegue se esconder?
Duas amigas, seus destinos traçados de uma forma que ninguém, nem nada no mundo poderá as separar, será?

Classificação: +18
Categorias: Originais 
Personagens: Personagem Original
Gêneros: Orange, Romance, Shoujo-ai, Yuri
Avisos: Homossexualidade, Sexo


Algo A Mais


Capítulo Único

Sentada em um restaurante chinês da cidade eu esperava minha melhor amiga, Rafaely tinha me ligado mais cedo, alegando precisar sair um pouco de casa, que seus pais ficavam mais distantes dela do que nunca, fazia muito tempo que nos conhecíamos, desde quando eu ainda tinha dez anos de idade, quando ainda brincávamos de boneca, de maneira diferente, pois Rafaely desde cedo preferia ser o boneco, eu achava isso um tanto estranho, mas depois de alguns anos tudo se encaixou.

Flash Back on*

Eu estava na casa de meus pais, quando ainda morava com eles, quando Rafa me ligou, ela estava agitada e ansiosa, precisava falar comigo urgentemente.

Disse que estava a esperando e em menos de vinte minutos ela chegou, entrou direto em meu quarto, seus olhos estavam vermelhos mas um sorriso surgiu em seu rosto assim que me viu.

–O que aconteceu Rafa? – perguntei preocupada.

–Sente-se, é melhor sentar! – Falou sentando do outro lado de minha cama enorme.

–Pronto, estou sentada, agora me diga, o que esta acontecendo?

Ela hesitou por um tempo, respirou fundo, abriu a boca para falar mas voltou a fechá-la. Ergui as sobrancelhas confusa, esperando que ela falasse.

–Por telefone seria mais fácil, desculpa Jully é que eu... Achei que seria fácil contar para você, afinal, você é minha melhor amiga mas... Isso é estranho...

–Acho que eu posso tentar entender! – mordi o lábio inferior em expectativa.

–Jully, sabe, a algum tempo algo vem mudando em mim...

–Ahm... – Confesso, ela estava muito estranha ultimamente, mas ainda não tinha entendido nada.

–Eu andava sentindo umas coisas estranhas e... – Interrompi ela preocupada.

–Você estava com dores e não me contou? – me exaltei.

–Não! Não é isso, deixe eu falar, por favor...

–Ah... Me desculpe, prossiga, fiz sinal com a mão e me deitei na cama, ela acompanhou meu gesto e deitou de meu lado, olhando para o teto, onde se enco0ntravam estrelas que quando escuro brilhavam, coisa que meu pai colocou ali antes mesmo de eu nascer, não entendia como aquilo ainda brilhava.

–Então, como eu estava dizendo, você sabe que nunca me interessei por... Por namorar, essas coisas assim, nunca notei os garotos, ou os que estavam afim de mim, sempre fui um tanto diferente em relação a isso... Mas de um tempo pra cá... Eu descobri por que ajo assim...

–Por que? – perguntei ainda fitando o teto estrelado de meu quarto.

–Por que eu gosto de garotas!

Virei rapidamente o rosto em direção a ela, primeiro confusa, pensando ter ouvido errado, depois comecei a aceitar que ela realmente tinha falado isso.

–Como assim? Gostar de garotas...

–É isso mesmo, eu sinto atração por garotas!

–Rafaely, tem certeza? – perguntei fitando seus olhos esverdeados – Não é só... Uma fase? Você pode estar confusa...

–Não Jully, eu também pensei assim, mas hoje eu vejo que não, eu gosto sim e muito de garotas, eu falei para meus pais...

–Ah meu Deus, e o que eles disseram? – perguntei tentando imaginar a reação dos pais dela, eles eram tão preconceituosos em relação a isso.

–Fingiram não ouvir de inicio, depois meu pai falou que não queria saber de garotas em meu quarto e minha mãe só falou ¨Aham¨.

–Nossa, você realmente me surpreendeu...

–Mas... E como funciona isso? Como você teve certeza disso?

–Jully, acho melhor não falarmos disso hoje, talvez um dia eu te conte!

–Ah, fala serio Rafaely! – Apoiei a cabeça em meu braço para poder olhar em seu rosto, ela franziu a testa e sorriu.

–Eu estou falando.

Flash Back Off*

Nossa amizade não mudara muito desde essa época, que fora a dois anos atrás, assim que eu fiquei ¨mocinha¨, só que agora ela saia com mais frequência, com alguns amigos que eu desconhecia, as vezes eu me sentia abandonado por isso, mas nunca tocaria no assunto, e claro, agora tínhamos uma certa privacidade entre nós, eu não trocava mais de roupa na sua frente, era estranho isso, pensando pelo lado que quando éramos crianças tomávamos até banho juntos, mas eu aceitava sem protestar, alias, foi ela que impôs isso. Alegando que agora era como se ela fosse um ¨amigo¨ meu, e amigos homens não podem ver suas amigas seminuas.

Não demorou muito e ela chegou, ela não era o exemplo clássico imaginável de mulheres lésbicas, ela não usava nenhum pircing na orelha ou tinha o corpo tatuado, ela era normal demais até, se eu não fosse sua amiga, nunca saberia que ela não gostava de homens, se vestia como mulher, até melhor eu, só não usava brincos, nem maquiagem, o que era desnecessário com o rosto impecável que possuía.

Ela vestia uma calça larga marrom, qual não mostrava as partes definidas de seu corpo, uma blusa sem decote, e conseguia ficar muito linda aos olhos de todos, senti seu perfume forte assim que ela sentou-se a minha frente.

–Demorei? – perguntou olhando as horas por cima de mim, em um relógio pendurado no balcão de recepção do restaurante.

–Oi para você também! – Respondi sorrindo – E não, só o normal, trinta minutos de atraso.

–Ok Srta. Certinha, tentarei chegar no horário da próxima vez!

O garçom se aproximou e fizemos nossos pedidos, eu pedi um Chun Juan - rolinho da primavera, nunca simpatizei muito com peixes e camarão, então esse era o mais propicio para mim.

Rafaely contou-me sobre como estava a situação em sua casa, seus pais fingiam que ela não existia, era realmente tenso visita-la, por isso preferíamos que ela fosse no meu apartamento, onde não tinha supervisão de pais nem nada disso, um dos prós de morar sozinha. Eu precisava tocar um assunto em especial com ela, mas aquilo era bem desconfortável para mim.

–Rafa...

–Fala olhos confusos, o que te aflige? – Ela sempre me chamava de acordo com o que eu estava sentindo, era incrível como ela sabia quando eu estava triste, feliz ou precisava falar algo.

–Bom, eu estou saindo com um garoto né...

–O que? Como assim você esta saindo com um garoto e não me contou? – ele se inclinou em minha direção, o rosto em choque e avermelhado, reação exagerada, só acho!

–Desculpa, achei que não fosse importante...

–Como não é importante, não posso de entregar de mão beijada para qualquer um Jully!

–Hey, calma, posso falar? – Perguntei e ela se calou e assentiu – Bom, estou com ele a dois meses, ele é super legal comigo, mas ultimamente...

Hesitei, essa era a parte constrangedora.

–Ultimamente? – Perguntou em sussurro ainda inclinada em minha direção.

–Bom... As coisas vem... ¨Esquentando¨ - Fiz aspas no ar e ela franziu a testa – E eu acho que... Você sabe... Primeira vez... Com ele...

–O que? – Ela exaltou a voz – Você só pode estar brincando, não, não! Eu entendi errado, é isso! – Então ela tentou controlar sua voz antes que o gerente do restaurante viesse perguntar se tinha algo de errado – Você não pode estar falando serio não é mesmo?

–Rafaely... Eu... Sim, eu estou falando serio, o que tem demais nisso? Já tenho dezessete anos, gosto dele, não tenho namorado e eu quero isso...

–Não, não! Você não que! – Ela levou a mão até a testa e enxugou, suor brotava de sua pele de modo que as gotículas estavam se acumulando e quase escorrendo – Você acha que quer, apenas isso!

–Não Rafa... eu quero, sinto que estou preparada, e ele também quer...

–Ai é que esta... Ele quer, você não, você acha que quer, você não pode, você mal conhece ele!

Será que ela estava certa? Resolvi desistir do assunto, precisava pensar melhor sobre isso, o intrigante é que eu achava que sairia com uma resposta para isso hoje, mas não, ela só me deixou mais confusa.

Depois de jantarmos Rafaely foi até meu apartamento com seu carro e subiu comigo, coloquei um filme para assistirmos, nunca tinha assistido, e quando começou percebi que era um filme sobre relacionamentos homossexuais, fiz um careta ao ler o prólogo do filme.

–Por que não me falou que era um filme lésbico? – perguntou ela sorrindo, mas ainda assim intrigada.

–Bom, na verdade eu não sabia que era, mas... Podemos assistir outro, tenho mais alguns aqui, nunca assisti mesmo!

–Não, esta tudo bem, só achei estranho...

Corei e comecei a prestar atenção no filme.

Depois de um tempo acabei pegando no sono sentada no sofá mesmo, só despertei quando Rafaely beijou meu rosto e disse que estava indo embora.

–Estou indo olhos sonolentos, amanhã nos falamos, te pego as dez!

Acordei com uma grande dor nas costas, o sofá era bem macio até, mas a posição na qual eu dormi não foi das melhores, tentei lembrar da hora que Jully saíra, só lembrava de um ¨te pego as sete¨ , ai que lembrei que tínhamos combinado de sair esse fim de semana, sair para dançar.

[...]

Me arrumei rapidamente, era daquelas pessoas que qualquer roupa me caia bem, não sei como tive essa sorte, mas nem por isso me considerava melhor que os outros, como muitas faziam, coloquei uma saia preta, colada e uma blusa qual deixava meus ombros de fora, caindo perfeitamente, coloquei minha sapatilha preta, preferia sapatilhas, salto só serviam para ficar em um canto da boate enquanto eu dançava descalço.

As dez em ponto, para minha surpresa, o interfone tocou:

¨Estou aqui olhos verdes, não demore!¨

Desci rapidamente pelo elevador do prédio e lá estava ela encostada em seu carro, ela estava muito bonita essa noite, mas estava diferente, não aparentava mais ser aquela garota normal, algo nela, algo diferente me lembrava que ela não era uma mulher normal, ou talvez eu só estivesse ficando louca.

Chegando lá encontrei David, o cara com quem eu estava saindo a dois meses, deixei Rafaely um pouco de lado para dançar com ele, me senti um tanto culpada, mas ela ia me perdoar por isso, bebi alguns copos de caipirinha de limão e caipirinha de vinho, me senti um pouco leve demais, então a partir dai perdi a consciência do que eu estava fazendo, tudo passava por mim como um sonho, com lentidão.

P.D.V. Rafaely

Ela estava dançando de forma exageradamente vulgar, não era ela, não podia ser, Jully deslizava seu corpo no do maldito idiota a sua frente, tudo no ritmo da musica, ele deslizava suas imundas mãos pelo corpo dela, descarado!

Depois de um tempo observando aquilo me descontrolei, ela era minha melhor amiga, não uma qualquer!

–Jully, venha, vamos sair daqui! – A agarrei por um braço, a tirando das mãos daquele cara, que vontade de dar um murro na cara dele, era uma pena ele ser tão maior que eu!

–Não Rafa, eu quero dançar! – Ela tentou se livrar de minhas mãos, mas não permiti.

–Não, você vem comigo - A puxei para longe da multidão, mais próximo dos banheiros.

–Deixa de ser estraga prazeres poxa! – Esbravejou ela.

–Não é ser estraga prazeres, mas não ta ficando bem você dançar com ele daquela forma.

–Ah é? – perguntou me encarando com os olhos desafiadores e as mãos na cintura – Então dança comigo!

Ela puxou minhas mãos para sua cintura e começou a rebolar da mesma maneira que estava fazendo momentos atrás, sua pele extremamente clara estava realçada com sua saia preta e colada, desenhando suas curvas perfeitamente desenhadas, ela se balançava em minha frente, eu não sabia o que fazer, se dançava, e entrava naquela loucura ou se a levava para casa imediatamente e agia com clareza.

Decidi agir com clareza, parei de olhar suas pernas e seu ombro nu e a puxei delicadamente em direção a saída.

Chegando no meu carro ela esbravejou:

–Eu queria ficar mais! – Fez bico e cruzou os braços.

–Se você não tivesse bebido tanto talvez pudesse ficar!

Chegamos no apartamento dela e ela nem conseguiu abrir a porta, peguei a chave, revirando os olhos e abri, ela entrou e foi direto para seu quarto, eu ia a ajeitar na cama e esperar ela dormir, só assim poderia ir para casa tranquila.

Fechei a porta atrás de mim e a segui, ela tinha se jogado na cama até de sapato, fui até ela e os retirei, joguei para um lado e voltei para perto da porta.

–Rafa! – Falou com a voz meio arrastada.

–Hum? – perguntei a observando se arrastar na cama até olhar para mim.

–Senta aqui! – Bateu na cama, no espaço ao seu lado e sentou sorrindo.

–Não Jully, vou esperar você dormir para poder ir embora.

–Senta aqui, quero te perguntar uma coisa poxa! – Ela mordeu os lábios e fez aquele olhar pidão, fui até a cama e sentei.

–Rafa... Como é que você faz sexo? – perguntou sorrindo com malicia, puta merda, ela tinha mesmo perguntado isso? Ela estava descontrolada mesmo.

Levantei e segui em direção a porta.

–Outro dia, quando você estiver sóbria te respondo! – Falei já saindo do quarto.

–Não! – Implorou ela – Fica aqui comigo? Só mais um pouco...

Ela levantou e veio a meu encontro, me puxou até perto de sua cama e parou em minha frente.

–Só fica aqui comigo...

Tudo bem, ela estava delirando, era só delírio, o que custava ficar mais um pouco com ela.

–Ra-Fa, eu quero te pedir uma coisa! – Falou agora de maneira mais seria, como se o efeito do álcool tivesse passado, olhando em meus olhos.

–Hum, o que você quer?

–Me beija? – Perguntou colocando as mãos em meus ombros e me puxando mais para perto de si.

Desde que eu consegui admitir para mim mesma que sentia atração por mulheres eu nunca contara para ninguém como cheguei a conclusão disso, até que um dia senti tanto, mas tanto desejo por minha melhor amiga que tive que me afastar para poder pensar direito, sempre sonhei com o dia que eu teria ela em meus braços, com a cabeça em meu colo, ou até mesmo com os lábios nos meus, mas já havia perdido as esperanças desse dia chegar, até aquele momento.

–Me beija Rafaely...

Inclinei-me em sua direção, bem lentamente, sentindo primeiro seu hálito incrível, misturado com álcool, depois não resisti, prendi meus lábios nos seus, a cabeça dando voltas e minhas mãos foram para sua cintura, a puxei para mim como se ela fosse apenas minha, seus lábios se agitavam junto aos meus, minha língua encostou na sua, me fazendo estremecer e gemer por entre nossos lábios. Isso era loucura, eu estava agindo com tanto egoísmo, quem queria isso era eu, não ela!

Afastei meus lábios dos dela arfando, e ela sorria.

Então tudo aconteceu, apenas poucas e malditas palavras me fizeram perder o controle.

–Me mostre como você faz amor Rafaely!

A empurrei contra a cama, a fazendo deitar, me estendendo sobre seu corpo, minhas mãos subindo pelas suas laterais, acompanhada de minha boca, não queria pensa nas consequências, não queria pensar em nada, apenas no momento, mesmo ele sendo completamente incerto.

Fui então para seu pescoço, lugar qual eu sonhava tanto depositar meus beijos e minhas mordidas, a beijei ali, mordi levemente e senti ela estremecer abaixo de mim, seu sorriso não sumira, mas agora ela assumira uma expressão de prazer.

Voltei a cuidar de sua boca, enquanto uma de minhas mãos foi para seu seio direito, tão macio, tão volumoso, tão excitante, minha língua rebolou em sua boca, puxei seu lábio inferior com os dentes, com todo o cuidado para não a machucar, ela gemeu, foi um gemido tão baixo, tão sensível, tão dela que me fez flutuar, desci até sua cintura e puxei sua saia para baixo, revelando aquelas pernas quais eu vi se tornearem de tal forma, revelando suas coxas desenhadas na medida perfeita, revelando a calcinha lilá de renda tão meiga e sexy que ela usava.

Ela sentou-se e eu puxei sua blusa por cima, revelando seu sutiã roxo, que não era conjunto da calcinha, mas se encaixava perfeito nela, seu peito subia e descia de acordo com sua respiração, seus seios queriam saltar de dentro daquela peça intima, eu precisava provar dela!

Coloquei a mão por trás dela e cheguei até onde eu queria, abri seu sutiã em uma só tentativa e ela me ajudou a o retirar por seus braços, sem nunca tirar os olhos de mim.

Seus seios estavam ali, em minha frente, pedindo para serem acariciados, beijados, chupados. Minha boca foi até eles, a arrepiando toda quando minha boca entrou em contato com um deles, beijei carinhosamente, depois o suguei com entusiasmo, minha mão puxava sua calcinha para baixo, em instantes ela estava completamente nua a minha frente, seus cabelos ruivos caiam sobre seus ombros, sua boca avermelhada era mordida com seus destes, seu corpo estava ali, descoberto, todo para ser meu.

Beijei seu pescoço mais uma vez, descendo meus beijos por seu corpo, passando por seus seios, sua barriga, seu umbigo, até chegar a aquele local nunca antes explorado, qual chamava por minha boca. Primeiramente eu a beijei, depois minha língua, impaciente começou a lhe explorar, pressionei bem no ponto qual eu conhecia muito bem, sabia o que aconteceria, e como resultado ela gemeu algo e seu corpo se mexeu involuntariamente.

Comecei a passar minha língua pela extensão de sua intimidade, cada vez mais rápido e apertando mais, ela gemia sem protestos, até que sua mão veio até meus cabelos, mas ela não me puxou como o esperado, ela apertou meu rosto contra ela, contra a abertura entre suas pernas, comecei aquele ritmo rápido, de sobe e desce com a língua, pressionando sempre que passava por aquele pequeno pontinho, cheio de terminações nervosa, acelerei os movimentos e coloquei um dedo perto de sua entrada, apenas acariciando, não a faria perder a virgindade da forma mais idiota e sem escrúpulos possível, ela apenas sentiria o gosto de como era. Comecei a dançar com o dedo ali, entrado lentamente, mas nunca entrado muito, minha língua então fez seu trabalho, a chupei com vontade, senti sua pressão em minha cabeça cada vez maior, sua respiração cada vez mais rápida e ouvi o gemido maravilhoso que ela soltou quando chegou no seu momento de clímax, não consegui não sorrir enquanto me afastava de sua intimidade e deitava ao seu lado, seus olhos já se fechando e se aninhando em meus braços.

Depois que Jully dormiu peguei um dos travesseiros que tinha em sua cama e um edredom no maleiro do guarda-roupa e fui até o sofá da sala, já eram seis da manhã, eu não iria embora uma hora dessas, deitei ali para Jully não acordar assustada e não demorou muito para eu pegar no sono, ainda assim sorrindo.

P.D.V. Jully

Acordei com a cabeça girando, estava totalmente nua, olhei em volta do quarto, tentando lembrar da noite passada, só lembrava de Rafaely me trazendo para casa, depois... Não me vinha nada na cabeça, só como se fosse um sonho que eu não lembrava, olhei para minhas roupas no chão, olhei para meu corpo, lembrei de uma sensação maravilhosa, mas o que foi?

Vesti a primeira roupa que encontrei no banheiro e fui até a sala, estaquei ao ver Rafaely dormindo no sofá, toda largada, um braço caindo do sofá, seu cabelo todo revirado e um sorriso no rosto, parecia estar tendo um sonho bom.

Ela dormira aqui... Mas por que?

Fui até a cozinha e arrumei algo para comer, quando voltei a sala ela não estava mais no sofá.

–Tudo bem? –Indagou ela de trás de mim, olhei um tanto assustada para ela e mordi os lábios hesitante.

–Bom... O fato de eu não lembrar o que fiz ontem a noite me deixa preocupada, além de uma dor de cabeça enjoativa, mas... Acho que esta tudo bem, não esta?

–Ah, então você não lembra de nada? – questionou ela andando até o sofá e calçando seus tênis.

–Hum... Não... Você poderia me informar sobre o que aconteceu? Por acaso eu dancei pelada na frente de todos da boate? – perguntei ainda confusa

–Bom, você não dançou nua na frente de todos na boate... Jully, preciso ir, meus pais devem estar se preocupando já, ou não... Mas, nos vemos mais tarde.

–Não, espera! - Ela não podia sair sem me contar o que acontecera – Você não vai contar o que aconteceu?

–Talvez você tenha transado com sua melhor amiga e não lembre! - Falou saindo pela porta.

Engoli em seco, como assim? Eu devo ter entendido errado, fiz mais um esforço para lembrar da noite passada, sentei no sofá e algo me veio a cabeça.

¨Me beije Rafaley!¨ Eu falei isso? Por que em minha lembrança isso vinha em minha voz, eu nãio podia ter transado com ela, ela é minha melhor amiga. A-Mi-Ga, eu não gostava de meninas assim como ela, ou gostava? E as vezes que me perguntei como seria ter outra menina me beijando, e as vezes que imaginei Rafaely beijando-me? Minha cabeça parara de doer, mas latejava enquanto eu tentava chegar a uma conclusão.

Eu precisava de respostas, Rafaely, volte! Mas não consegui me mexer, só sai do estado de inconsciência quando ouvi o micro-ondas apitar anunciando que meu café estava pronto.

Passei o resto do dia em estado catatônico, sem coragem para ligar para ela.

Quando era seis da tarde me decidi, mandei uma mensagem para o seu celular, na esperança que ela o visse logo, então fui para mais um banho, o segundo do dia, em mais uma tentativa de relaxar. Quando sai do banho me enrolei em meu roupão rosa bebê e sai até a sala, ela estava no sofá, me esperando.

–Oi? – Falou ela tentando não olhar em meus olhos.

–Er... Oi Rafa... Precisamos conversar né!

–Sim... Precisamos.

–Eu sinto muito...

–Você sente muito pelo que? – indagou ela me olhando.

–Por não lembrar... Acho que eu estava bêbada!

–Você acha? – Debochou ela ironicamente.

–Desculpa...

–Não se desculpe olhos verdes! – Ela se levantou e veio até mim, acariciando meu pescoço, mas então retirou a mão de mim rapidamente, assim que percebeu minha surpresa.

–Você pode me contar o que aconteceu ontem? Com todos os detalhes?

–Tem certeza? – Me perguntou ela fazendo uma careta, apenas assenti – Com todos os detalhes?

–Aham! – Foi o que consegui responder.

–Bom... Então por favor, vista algo antes que eu surte! – Implorou ela.

Andei até meu quarto e ela me seguiu, já tinha arrumado a bagunça que estava em meu quarto, mas não queria ouvir primeiro.

–Me conta... Logo por favor, tira essa aflição de mim!

–Aflição? – intrigou-se.

–É, fala logo Rafaely! – Implorei sentando na cama.

–Você quem pediu! Ontem você bebeu muito, quando chegamos aqui começou a falar umas coisas sem nexo, me obrigou a te beijar, depois me obrigou a ir para a cama com você! Pronto falei!

Senti minha boca se abri um tanto exageradamente.

–Eu te obriguei a...

–Bom... Na verdade você não me obrigou a nada, você pediu, mas você estava gostando, mesmo estando um tanto bêbada, sei que fui muito egoísta, mas eu... Não consegui resistir, depois de você dançar daquele jeito em minha frente e me pedir para te beijar... – Ela falava como se consigo mesma, a ficha não caia, por que eu ainda não tinha me arrependido de ter bebido? Eu realmente tinha gostado?

–Eu... Eu acho que... Precisamos resolver isso! – Falei depois de um tempo de silêncio.

–Resolver? Como? – Queria saber ela.

–Eu não lembro de nada por que eu estava bêbada, quero fazer tudo de novo e saber se eu realmente gostei! – Essa foi a ideia mais rápida e retardada que surgiu em minha cabeça.

–Você esta falando serio? – Perguntou ela andando em minha direção lentamente.

–Eu acho que sim! – Respondi olhando para meus pés.

–Você quem manda! – Falando isso ela puxou meu rosto para cima, seus lábios já se unindo com os meus, foi instantâneo, meus braços a envolveram, senti seu cheiro como nunca tinha sentido antes, era tão gostoso, tão masculino e delicado ao mesmo tempo. Sua língua entrou em minha boca, ascendendo uma chama em meu corpo, fazendo um som escapar por meus lábios, um som de prazer.

Ela me guiou até a cama e quando deitou-se ao meu lado parou de me beijar e me olhou nos olhos.

–Você ainda é virgem!

Senti meu rosto corar, mesmo estando em uma situação tão mais constrangedora, fui corar com isso.

–Como? Mas a gente não...

–Não, eu só fiz você gozar, nada além disso, não ia deixar sua primeira vez acontecer de modo que você nem se lembraria depois!

–Ah Rafa! – Uma alegria me inundou, sim eu queria lembrar detalhe por detalhe daquele dia.

A puxei para um beijo e deixei o momento e os instintos me levarem, ela me fez a pessoa mais feliz do mundo, suas mãos ágeis, abrindo meu roupão, me desenrolando tão facilmente, sua boca beijando cada parte de meu corpo, ela só parou quando eu estava totalmente nua e ela totalmente vestida.

–Tem certeza que quer fazer isso? – me perguntou. Eu tinha certeza? Sim, eu tinha, eu queria aquilo com todas as minhas forças, eu queria ela, para cuidar de mim para sempre!

–Sim, é o que eu quero Rafaely!

Coloquei minha mão por baixo de sua camiseta, tentei a puxar para cima mas ela hesitou.

–Jully...

–Que foi? – fiquei preocupada, será que ela não queria.

–Ninguém nunca me viu totalmente nua... Eu ainda tenho um certo receio com isso.

–Como assim ninguém nunca te viu nua? –falei confusa.

–Outra hora te explico! – Então ela me ajudou a retirar sua camiseta e revelar seus seios, bem menores que os meus, mas eu senti vontade de colocar a boca neles.

Lentamente ela retirou a bermuda, ficando apenas com uma cueca feminina por cima de mim.

–Antes de tudo... Quero que você saiba que eu sempre te amei... Desde quando tomávamos banho juntos até hoje, eu amei seus melhores e piores momentos Jully!

–Rafa...

Ali, naquele momento, eu percebi o como eu a amara durante esses longos anos, o como ela fora importante para mim durante tanto tempo, o como eu nunca soubera distinguir esse sentimento, achando ser apenas amizade, mas nunca fora só amizade, sempre foi algo a mais, e eu queria, por tempo indeterminado aquele ¨Algo a Mais¨ em minha vida! Não importando o que meus pais diriam, não importando mais nada, apenas nos duas e essa paixão que se ascendia cada vez mais dentro de mim.


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Help-me By Love - Prólogo




                                               Prólogo


Eu acabara de sair da casa de minha mãe, já estava tarde, e eu precisava pegar um ônibus, andava pela rua escura de um bairro pobre de Washington, eu gostava daquele lugar a um tempo atrás, mas hoje em dia ele me parecia perigoso, assim como se viam poucas pessoas olhando pelas janelas, ou por trás das cortinas.

Só se ouvia o som de meus pés no chão daquelas calçadas, faltava algumas quadras para chegar ao posto de ônibus mais perto quando ouvi um grito.

–Ah... Não, por favor, não...

Eu já tinha ouvido aquela voz em algum lugar, me aproximei mais da esquina daquela quadra escura, onde virando a direita tinha um beco, era dali que vinham os gritos.

–Cala a boca loirinha, eu avisei, todos avisamos, cadê a grana? – perguntou uma voz grossa e repugnante.

Apressei meus passos em direção ao som, chegando à esquina avistei algo que não imaginava.

–Mas eu não tenho agora, já disse! – Ela choramingava, seus braços estavam presos contra a parede, ao lado de seu corpo, prensados por um homem um pouco mais alto que eu, de corpo grande e costas quadradas.

–Isso não me importa , você pagará de algum jeito, nem que...

Ele olhou-a dos pés a cabeça, me aproximei mais um pouco, ele colocava a mão no quadril dela, essa que fez algo inesperado.

–Você não vai fazer isso!

–Ah – sorriu ele malicioso – Vou sim!

Ele colocou uma mão no rosto dela e essa cuspiu nele.

–Mas que...

Ele soltou um dos braços dela e levantou a mão para um tapa dar-lhe, mas segurei seu braço antes dele tacá-la.

–O que você pensa que vai fazer?

–Não se mete garoto, isso aqui é só meu...

O puxei por um braço, o distanciando dela.

–Eu falei para me deixar moleque – falou ele vindo para cima de mim.

Não pensei duas vezes, eu não era de brigar com ninguém, a única vez que tinha batido em alguém foi em Josh na oitava série por uma menina. Mas quando ele veio com o punho fechado em minha direção, o atingi no estômago, mas enquanto eu observei aqueles olhos conhecidos, por cima do ombro dele, aquela expressão de superioridade não estava mais ali, tinha ali alguém ferido, magoado e que precisa de ajuda, e eu a ajudaria, custasse o que custar, enquanto eu a olhava se encolher encostada na parede de uma casa abandonada, recebi um soco vindo de baixo até meu queixo, me deixando até tonto.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

My Precious



Olá pessoal, hoje venho mostrar para você os meus xodózinhos, meus livros favoritos, claro, muitos não estão aqui, pois não sou dona de uma livraria nem rica não é mesmo, mas os meus favoritos. Os da Saga Crepúsculo não são meus, são emprestados, o resto, tudinho meu, quem sabe um dia eu ganhe de natal a Saga Crepúsculo completa né, sonhar é bom u-u, mas aqui estão os que mais gosto!